Existem camadas da história espiritual que nunca foram contadas. Enquanto muitos acreditam que o mal nasce do caos, a verdade é outra: os magos negros são o resultado de eras de estudo, evolução distorcida e escolhas conscientes. Eles não surgiram da escuridão, surgiram da busca pelo conhecimento absoluto. E foi esse conhecimento que os separou da própria origem.
No início, nada neles era corrupto. A curiosidade guiava, a inteligência moldava e a consciência se expandia sem limite. Mas quanto mais dominavam as leis vibracionais, mais percebiam que podiam alterá-las. O universo respondia à intenção, e isso mudou tudo. O poder absoluto foi o primeiro passo rumo à desconexão.
O estudo virou identidade. A alma deixou de ser parte do cosmos e passou a querer governá-lo. Quando o “eu posso” se torna maior que o “eu sou”, nasce a distorção. O mago negro não cai, ele se reescreve. A ambição substitui essência, e a luz dá espaço para estrutura.
Com o tempo, a sensibilidade se apaga e o controle se torna fundamento. Sentimentos viram ruído, ética vira obstáculo e empatia perde função. Não é maldade emocional, é lógica espiritual. Eles trocam conexão por domínio, porque o domínio exige distância.
Então, quando alguém pergunta de onde eles vieram, a resposta é simples: magos negros não foram criados, foram lapidados pelo próprio caminho. São o resultado de evolução sem coração, técnica sem alma e poder sem limite. E o mais inquietante é entender que qualquer alma, com conhecimento o suficiente, pode seguir a mesma rota.
Luz e Consciência
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