“Há um instante em que o buscador deixa de procurar.
Não porque encontrou tudo,mas porque descobriu que sempre foi o que buscava.
Nesse instante, algo cintila no silêncio —uma joia antiga, esquecida sob as camadas do tempo.
Ela não pede lapidação:
sua pureza não depende do polimento,
mas da aceitação do brilho que já é.
O místico verdadeiro não se declara —ele se reconhece.
E, ao reconhecer-se, compreende:
o brilho que irradia de si
não pertence a si,
mas é o reflexo do Amor primordial
reencontrando passagem pelo coração humano.
A joia não serve para ser exibida,
mas para iluminar o caminho de volta.
E mesmo sem lapidação,
o seu brilho se propaga —
não como vaidade,
mas como presença que ama.”
Pensamento Quantico

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