O processo de obsessão espiritual se inicia com o estabelecimento de um acoplamento vibracional, uma ligação direta entre o campo energético do obsessor e o do encarnado. Esta conexão não é forçada, mas sim estabelecida por ressonância eletromagnética. Emoções e pensamentos de mesma frequência criam uma sintonia que permite a formação de uma zona de interpenetração fluídica, uma ponte energética entre as duas consciências.
Uma vez estabelecida essa ponte, ela funciona como um canal de drenagem. O ectoplasma, por sua natureza de substância semimaterial e de alta polaridade eletrovital, obedece a um princípio análogo ao dos vasos comunicantes. Ele flui naturalmente de um ponto de maior potencial (o encarnado, que o produz) para um de menor potencial (o obsessor), seguindo o gradiente de densidade fluídica. Inicia-se, assim, um processo de parasitismo energético.
A extração ectoplasmática não ocorre de forma aleatória, mas sim em pontos estratégicos: os centros de força de maior emissão vital. O ataque se concentra predominantemente no plexo solar, cardíaco, laríngeo e coronário. Nesses vórtices, o ectoplasma é aspirado em microcorrentes contínuas e, em seguida, condensado pelo obsessor para fortalecer seu próprio perispírito, garantindo-lhe coesão, densidade e sustentação de forma no plano extrafísico.
Para o hospedeiro, as consequências são imediatas e debilitantes. A drenagem causa uma redução na pressão fluídica de seu duplo etérico, comprometendo a estabilidade vibracional que une o corpo físico ao corpo astral. Essa instabilidade se manifesta como uma perda acentuada de vitalidade, fadiga crônica, desequilíbrios neuroendócrinos e perturbações psíquicas, como ansiedade, confusão mental e alterações perceptivas.
Em estágios crônicos, a drenagem prolongada leva à despolarização magnética do campo pessoal, tornando o indivíduo vulnerável a outras influências e formas-pensamento de baixo padrão. O obsessor estabelece então um perverso sistema de retroalimentação: ele induz descargas emocionais negativas (medo, raiva, culpa) no hospedeiro e, em seguida, absorve o ectoplasma liberado por essas mesmas crises, mantendo o ciclo de transferência ativo enquanto a compatibilidade vibracional persistir.
Luz e Consciência

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