A primavera não apenas colore o mundo — ela revela.
Revela o que estava escondido sob o frio do inverno,
o que germinava em silêncio,
o que esperava pacientemente o momento certo para se mostrar.
E se a natureza é espelho, o que ela reflete em mim agora?
Quais sementes eu plantei sem perceber?
Quais sonhos estão prontos para brotar?
Quais partes minhas pedem luz, espaço, coragem?
O florescer não é um evento externo.
É um movimento interno que começa com uma pergunta:
O que em mim quer viver?
Talvez seja uma nova escolha.
Talvez seja uma emoção que nunca foi acolhida.
Talvez seja uma versão minha que ficou adormecida por medo, por cansaço, por esquecimento.
Outubro é tempo de escuta.
Escuta do corpo, da alma, dos sinais sutis que a vida envia.
É tempo de se perguntar com honestidade:
O que estou pronto para deixar nascer?
O que já não cabe mais em mim?
O que pulsa, mesmo que eu tente calar?
A primavera não força. Ela convida.
E esse convite é íntimo, silencioso, transformador.
É o chamado para viver com mais verdade, mais presença, mais sentido.
Neste mês outubro, que você se olhe com ternura.
Que perceba o que está pronto para florescer — mesmo que ainda seja pequeno, tímido, incerto.
Porque toda flor começa invisível.
Mas quando encontra espaço, ela simplesmente vive.
Portais Terapêuticos
Consciência que Cura!
Nenhum comentário:
Postar um comentário