A tristeza chega sem pedir licença. Às vezes sussurra, outras vezes grita. Ela se instala nos cantos da alma como uma sombra que não quer partir. Mas, ao contrário do que muitos pensam, a tristeza não é inimiga — ela é mensageira.
Quando tudo desacelera e o mundo parece distante, é nesse silêncio que começamos a ouvir o que antes ignorávamos. A tristeza nos convida a olhar para dentro, a revisitar memórias, a entender feridas que ainda sangram em silêncio. Ela nos pergunta: o que está faltando? o que não foi dito? o que precisa ser cuidado?
É nesse mergulho que nasce o autoconhecimento. Não como uma resposta pronta, mas como um processo. Descobrimos que há força em reconhecer a dor, que há beleza em ser vulnerável. Aprendemos que não somos frágeis por sentir — somos humanos. E que, ao acolher a tristeza, abrimos espaço para a cura.
A tristeza, quando escutada com respeito, transforma-se em ponte. Ela nos leva de volta a nós mesmos. E, ao atravessá-la, não voltamos iguais — voltamos mais inteiros.
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Consciência que Cura!
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