O amor começa pequeno. Às vezes como um gesto, um olhar, uma lembrança que aquece. Mas quando verdadeiro, ele não se limita — ele se expande. Vai além da pessoa amada, além do instante vivido. O amor é movimento, é semente que cresce em todas as direções.
Há quem pense que o amor é posse, é destino, é resposta. Mas o amor mais profundo é liberdade. Ele não prende, ele liberta. Não exige, oferece. Não se esgota, se multiplica. E quando cultivado com consciência, ele se transforma em força criadora.
O amor-próprio, por exemplo, é o primeiro passo da expansão. Quando nos olhamos com gentileza, quando respeitamos nossos limites, quando escolhemos o que nos faz bem — estamos preparando o terreno para amar o outro com mais verdade. Porque ninguém pode oferecer o que não reconhece em si.
E o amor não precisa de grandes gestos. Ele vive nos detalhes: no cuidado com uma planta, na paciência com um idoso, na escuta atenta de quem precisa falar. Ele pode se manifestar em palavras, em silêncio, em presença.
Transformar o amor em expansão é entender que ele não é um fim, mas um caminho. Um caminho que nos conecta com o mundo, com a vida, com o que há de mais humano em nós. Porque quando o amor transborda, ele toca tudo ao redor — e transforma.
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