Nem toda flor nasce com o mesmo sol.
Algumas precisam da chuva antes de se abrir.
Outras esperam o silêncio da noite para brotar.
E há aquelas que só florescem quando ninguém está olhando.
A vida tem seus próprios compassos.
Mas o mundo insiste em pressa, em metas, em comparações.
Como se houvesse um único calendário para o florescer da alma.
Como se o tempo interno pudesse ser medido por relógios externos.
Respeitar o próprio ritmo é um ato de amor.
É entender que há pausas que curam,
esperas que ensinam,
e silêncios que preparam o terreno para o novo.
Outubro, com sua primavera em expansão, nos lembra:
não há urgência no desabrochar.
Há presença.
Há escuta.
Há entrega ao tempo que cada parte de nós precisa para se revelar.
O autoconhecimento não acontece em linha reta.
Ele dança, recua, avança, respira.
E só floresce quando deixamos de exigir e começamos a acolher.
Neste mês, que você honre seus ciclos.
Que não se apresse, não se compare, não se cobre.
Porque o seu florescer tem um ritmo único
e ele é sagrado.
Portais Terapêuticos
Consciência que Cura!

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