Vivemos num mundo que corre. Os dias passam como páginas viradas às pressas, os ponteiros dos relógios giram com pressa, e nossas mentes tentam acompanhar o ritmo desenfreado do tempo. Mas será que estamos, de fato, despertos?
Há uma sabedoria silenciosa nessa frase: “Estar no tempo é estar adormecido; estar desperto é estar na eternidade.” Ela nos revela algo que a alma já sabe, mas que o cotidiano insiste em esconder.
Quando vivemos presos ao tempo — revivendo memórias, antecipando o futuro, contando horas — estamos, na verdade, sonhando. É um sono sutil, aquele que nos faz acreditar que a realidade está lá fora, quando, na verdade, ela pulsa aqui dentro, no agora.
Despertar é outro verbo. Não é apenas abrir os olhos, mas abrir o coração. É acessar aquele espaço onde o tempo não manda, onde tudo simplesmente é. Na eternidade, não há passado nem futuro — há presença.
E é nessa presença que encontramos cura, clareza e reconexão. É nela que o verdadeiro caminho espiritual começa, não como fuga do mundo, mas como um retorno à essência.
Talvez esse seja o convite mais profundo da vida: não fazer mais, não correr mais... mas simplesmente acordar.
Texto - Instituto Terapia de luz

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